Por: Jornal da Economia Digital
Em: 19/05/2025
Na manhã desta sexta-feira (16), o auditório do Porto Digital, no Bairro do Recife, foi palco de mais uma edição do Conexão REC’n’Play, evento que trouxe à tona um dos temas mais urgentes e transformadores da atualidade: o impacto da Inteligência Artificial (IA) sobre o mercado de trabalho. O encontro acontece mensalmente, com variados temas, até a data oficial do festival – entre 15 e 18 de outubro – e é promovido pela agência Ampla, pelo Porto Digital e pelo Sebrae.

Reunindo grandes nomes do cenário nacional, o evento promoveu uma reflexão profunda sobre como a IA está redesenhando o mundo do trabalho. Foram debatidos tópicos como o avanço da automação, a criação de novas profissões e a possibilidade de substituição de vínculos empregatícios, a regulação do uso de tecnologias emergentes e o desenvolvimento das chamadas soft skills — competências humanas cada vez mais valorizadas em ambientes profissionais altamente tecnológicos.
Entre os participantes estavam o presidente do Porto Digital, Pierre Lucena; o cientista-chefe da TDS Company e professor extraordinário da CESAR School, Silvio Meira; a diretora de Pessoas e Cultura da Avanita, Pollyanna Cavalcanti; e a CEO do portal Movimento Econômico, Patrícia Raposo, que também é colunista da Folha de Pernambuco e comentarista nas rádios CBN Maceió e FolhaPE.
Durante sua fala, Silvio Meira destacou a relevância crescente do tema:
“Hoje, no Conexão REC’n’Play, a gente discutiu as conexões entre Inteligência Artificial, trabalho, emprego, economia e competitividade das pessoas e dos negócios. Esse tema vai ser absolutamente fundamental para todo mundo — seja lá o que você fizer, seja lá onde for — nos próximos muitos anos. E esse vai ser um dos principais temas do REC’n’Play 2025.”
Silvio, que deu início às falas, falou sobre a importância de compreendermos a IA como algo que já faz parte do nosso dia-a-dia e que não substituirá o trabalho dos profissionais do futuro, mas aqueles profissionais que não sabem trabalhar com a IA. Ainda neste cenário, Pollyanna Cavalcanti reforçou a necessidade de adaptação das pessoas frente às transformações em curso:
“Falar sobre os impactos da IA, da forma como as pessoas vão trabalhar, não é algo mais desejável, é mandatório. A gente precisa entender como a força do trabalho vai se reinventar, como as pessoas podem assumir o protagonismo dessa jornada.”